>A DIFERENÇA ENTRE PASTORES E LOBOS.




































Jesus Cristo :
Leão da Tribo de Judá.
Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade
e Principe da Paz!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O DISCURSO SOFÍSTICO DO DEP. JEAN WYLLYS..


Só agora, e casualmente, tomei conhecimento da apresentação do programa
“Jogo do Poder” (10/06/12), em que, entrevistado pelo jornalista Ricardo Bruno,
o dep. Jean Wyllys atacou o anti-homossexualismo bíblico, de que se
tem feito veemente porta-voz o Pr. Silas Malafaia.
É sobre isso que venho pronunciar-me . Vamos à questão.
Com um discurso fluente e considerável eloquência, o referido
deputado serviu-se de uma argumentação sofística, isto é, de aparentes
verdades, assentada nos seguintes pontos, por ele colocados:
A Bíblia não pode ser tomada ao pé da letra; tem que ser interpretada,
pois foi escrita há mais de três mil anos, e originalmente em aramaico.
Desse idioma, foi traduzida para o grego, daí para o latim e deste para
as demais línguas. Muita coisa se perdeu, e o sentido de algumas
palavras foi alterado, como aconteceu com o termo “abominação”,
que não tinha o sentido que tem hoje [implicitamente, o sentido
com que hoje se emprega no livro bíblico de Levítico, 18.22:
“Com varão te não deitarás, como se fosse mulher; abominação é”].
O argumento usado contra o homossexualismo, ou, conforme ele prefere
a homossexualidade, com base no texto acima citado, nada mais é do que
a invocação de uma norma pertencente ao código de ética de uma cultura.
E outras normas desse mesmo código, tais como a validação do escravismo
e a violência contra a mulher – foram extintas pelas “conquistas
civilizatórias” da modernidade.
Analisemos, então, as colocações do dep. Jean Wyllys,
que se autoqualifica “homem de ciência”, que “alisou os bancos
de uma universidade”.
As afirmações generalizantes do deputado sobre a Bíblia carecem de
sustentabilidade, devido à falta de embasamento histórico e
linguístico-intelectual demonstrada relativamente ao assunto.
Se não, vejamos: a Bíblia compõe-se de dois Testamentos: o Antigo e o Novo.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e aramaico. E o Novo Testamento,
com exceção do Evangelho segundo S.Mateus e da Epístola aos Hebreus, foi escrito
originalmente em grego, e depois da morte de Jesus. Onde se encontra, pois,
a veracidade na afirmação do dep. Jean Wyllys de que a Bíblia foi escrit0
em aramaico, há mais de três mil anos?
E mais: a aludida alteração semântica da palavra portuguesa
“abominação”, que, segundo ele, não tinha o sentido que hoje tem,
só pode ser considerada como mera afirmação de “quem tem boca”.
Importa lembrar que, criticando o seu opositor, ele mesmo disse,
repetindo o provérbio popular: “Quem tem boca fala o que quer”.
A propósito, o deputado não apresentou, ainda que minimamente,
suporte científico-linguístico para sua assertiva. O termo francês
correspondente, “abominable” (também procedente do latim “abominabilis”)
significa “qui provoque l’horreur, la répulsion” (dic. Larousse – lexis).
Na verdade, qualquer tentativa de atenuação do sentido do termo
“abominação”, no v. 22 do cap. 18 de Levítico, sucumbe à sentença
pronunciada no v.13 do cap. 20 do mesmo livro.

Outro aspecto da insustentabilidade do discurso do deputado
em suas considerações GENERALIZANTES: afirmar que A BÍBLIA não
pode ser tomada literalmente. Isso equivale a colocar TODA A
linguagem de TODOS OS seus livros em nível conotativo, figurado
ou metafórico, lato sensu. Desse modo, torna-se figurado, por exemplo,
o conteúdo das leis bíblicas“Não matarás, e não adulterarás e não
furtarás, e não dirás falso testemunho contra o teu próximo”(Dt 5.17-20).
Daí, o impasse: como tomar tais proibições? Como tratá-las, se são
meramente figuradas? E como estabelecer a diferença entre o pretendido
sentido conotativo da linguagem bíblica e o reconhecido sentido denotativo
da linguagem jurídica referente a tais assuntos?
Ora, a Bíblia tem, sim, e muitos conteúdos expressos em linguagem figurada,
mas há que se identificá-los. A Bíblia tem, sim, que ser interpretada, mas
com critérios de propriedade hermenêutica, com competência exegética.
E ainda: ao afirmar que o argumento bíblico contra o homossexualismo
nada mais é do que uma norma do código de ética da cultura das tribos judaicas,
o dep. Jean Wyllys colocou como sendo uma questão de cultura o que é uma questão de
princípio. Em outras palavras, ele se confundiu, ele se equivocou relativamente à
natureza do objeto tratado.
De fato, diferentemente das “normas do código levítico” referidas
pelo deputado (escravismo, violência contra a mulher – esta, diga-se de
passagem, combatida por Jesus, bem antes das “conquistas civilizatórias” modernas),
a proibição da relação homossexual não se limita a uma questão de cultura
de um povo, mas resulta de uma questão de princípio, de definição das origens
do ser humano: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
Superiormente ao ser irracional, o homem foi criado como um ente espiritualizado,
à semelhança da Deidade. Um ser moral, responsável pelo direcionamento de suas
atitudes;
pela administração de sua sexualidade, definida nas origens de sua criação.
A propósito, não é necessário recorrer-se à informação do Gênesis bíblico,
para se saber que macho e fêmea, masculino e feminino são princípios definidores
dos seres vivos – animais e vegetais. Para se saber que há homem e mulher,
leão e leoa, androceu e gineceu.
E o argumento que alguns têm usado de que os animais praticam o homossexualismo
carece tanto de senso, que chega a causar perplexidade! É uma forma de não apenas
subestimar, mas anular todo o fantástico valor da inteligência e do sentido de
humanidade do ser racional.
Com efeito, se o comportamento humano pode equiparar-se ao do animal
irracional, pode pautar-se por ele, reduzindo-se à sua instintividade bruta,
até mesmo bestial, é razoável que se retirem das cátedras universitárias os
professores doutores e pós-doutores, bem como, dos centros de pesquisa avançada, os
cientistas, e os substituam por macacos, bois, cavalos, vacas...

E por que não? Por coerência com a linha analítica do referido argumento pró-
homossexualismo, deve-se admitir que os quadrúmanos e quadrúpedes tenham muito o
que ensinar aos homens. Muito, para desenvolver e polir o intelecto destes. Afinal, o
comportamento dos irracionais está sendo invocado como justificativa exemplar para o
comportamento de homens.
Concluindo, quero deixar claro que minha oposição se faz às ideias equivocadas do
dep. Jean Wyllys, e não à sua pessoa, a quem tenho o dever cristão de tributar respeito
e
amor. Foi também por ele, como por mim e por todo ser humano, que Jesus Cristo
derramou o seu sangue imaculado em pagamento de uma Salvação eterna. Salvação que se recebe,
mediante uma fé que produz rendição aos preceitos e ensinos do Mestre.
Ou se rejeita, livremente e para sempre!
*** Maria Helena G. Saddi, professora universitária, doutora em Letras.

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Ensina-me, Senhor, o teu caminho,
e andarei na tua verdade;
une o meu coração ao temor do teu nome.
=Salmos 86:11=





ACORDE POVO DE DEUS!!



Reflita:
Lembra-te, pois, de onde caíste,
e arrepende-te, e pratica as primeiras obras;
quando não, brevemente a ti virei,
e tirarei do seu lugar o teu castiçal,
se não te arrependeres.
= Apocalipse 2:5=





o pastor e o lobo.

Pastores buscam o bem das ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores vivem à luz da cruz; lobos vivem debaixo dos holofotes.
Pastores têm fraquezas; lobos são poderosos.
Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos; lobo tem admiradores.
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Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem
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e para igrejas deles.
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Pastores quando contrariados silenciam, aquietam; lobos rosnam e
tornam-se agressivos.
Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam das ovelhas.
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Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.
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pelo crescimento das ofertas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a CRISTO; lobos geram
ovelhas dependentes e seguidoras deles.
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