"Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte,
acercou-se de Arão. e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses,
que vão adiante de nós; porque quanto a esse Moisés, o homem que nos
tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu."
= Ex 32:1.=
Quero chamar de "Bezerros de Ouro", tudo que "fabricamos",
sendo contrários à vontade de Deus. Quando nos tornamos distantes,
cegos, mudos e sem entendimento. Daí faz-se valer a recíproca de
que o adorador se torna igual ao objeto adorado.
Perdemos a direção. Temos que decidir: Guardar "nossos bezerros"
para ocasiões oportunas, ou, lançá-los totalmente destruídos no mar
do esquecimento. "Os bezerros", nem sempre são palpáveis, mas, muitas
vezes, para nós, invisíveis. Contudo, acabam por impedir um
relacionamento íntimo, sincero e obediente a Deus.
Moisés estava no Monte Sinai com Deus. Sem tempo, nem mesmo intenção
de possuir um "objeto mágico". O ócio, a falta de fé e de obediência,
levou os Israelitas ao pecado: "faze-nos deuses, Moisés não vai voltar"
=Ex38: 1.=
A voz de Deus em meio ao silêncio
O que os Israelitas não sabiam, era que, o silêncio,
a demora de Moisés, significava Deus trabalhando.
Se verdadeiramente buscamos a Deus com todo o nosso coração,
Ele sempre, mesmo em tempos de tribulação, nos conduzirá a lugares
seguros. A tribulação, não é silêncio de Deus, mas, Deus falando
conosco de uma forma diferente.
Se rejeitarmos os "bezerros" vamos poder ouvir, nos tempos difíceis:
"Não temas, porque Eu Sou contigo; não te assombres, porque Eu Sou o Teu Deus;
Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça".
=Is 40:10.=
Todos nós experimentamos do silêncio de Deus, quando isso ocorrer,
lembre-se: Não "fabrique bezerros", "Ajoelhe e clame ao Senhor!".
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