terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O coração do homem permite o livre acesso das coisas que os olhos aprovam. O Espírito Santo direciona o que é lícito ou ilícito para a visão do homem.


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam
felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem,
mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore
caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai
e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão,
com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família, à qual desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, que não sabíamos que
iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos
do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e
então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos,
música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo
um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face,
durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam
nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente
entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de
nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas
estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam
por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de
momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva
um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas
almas não se encontram por acaso.

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