quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Vida com alegria ou frustração, depende de nós.


Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e
isolados uns dos outros, eles estendiam suas roupas surradas
no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que
sobrava das refeições. Todos os que viviam ali trabalhavam
na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia
trabalho duro e pagava pouco.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé-alegria,
era um simples agricultor querendo trabalho. Foi admitido e recebeu,
como todos, uma casinha onde moraria enquanto trabalhasse ali.
O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.
Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, pintou-a e plantou flores
no jardim e nos vasos. Aquela nova casa destacava-se das demais e
chamava a atenção de todos que por ali passavam.
A alegria estava sempre presente na vida do Zé, mesmo nas horas de trabalho,
daí vinha seu apelido. Os outros trabalhadores lhe perguntavam:
— Como você consegue trabalhar feliz com tão pouco dinheiro?
E ele respondia:
— Bem, este trabalho é tudo o que tenho; ao invés de reclamar,
prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui,
sabia das condições, não é justo que agora fique reclamando;
farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias,
abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si:
— Como ele pode pensar assim?

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a
atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo a distância.
Um dia, o patrão pensou:
- “Alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei,
cuidará, com o mesmo capricho, da minha fazenda, pois pensa como eu.
Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda”.
Um dia, em um final de tarde, foi até a casa do Zé e
ofereceu-lhe o cargo de administrador da fazenda.
O rapaz aceitou prontamente.
Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:
— O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?
A resposta do jovem veio logo:
— Em minhas andanças aprendi que não somos vítimas do destino;
existe em nós a capacidade de realizar e de dar vida nova a
tudo que nos cerca; E isso depende de cada um.
Pense nisso. Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças
significativas no mundo que a cerca. Mas o que geralmente
ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade
nos ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar
pela nossa infelicidade, esquecendo-nos de que os
únicos culpados somos nós.

Para que alguém seja feliz, basta-lhe apenas dar ao seu mundo
um colorido especial, como o personagem desta história, que,
mesmo em uma situação aparentemente deprimente, soube fazer
do seu mundo uma realidade diferente.
Onde estará você daqui a cinco ou dez anos?
Podemos falar algo a respeito de uma pessoa, apenas ouvindo a sua
conversação, se é triste, alegre, temperamento... Nós moldamos
nossas palavras e attitudes, então, elas nos moldam.
Se você não gosta da direção para a qual está voltado, mude as
coisas que vem falando e fazendo. Tudo o que falamos deve ser
para nossa edificação - “Não saia da vossa boca nenhuma palavra
torpe, mas só a que for boa para promover a edificação,
para que dê graça aos que a ouvem. ” Ef. 4.29.
Você tem profetizado e/ou feito coisas boas ou ruins para a sua vida?
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/

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