sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Por que evangélicos não devem participar do Carnaval? Qual a origem dessa festa?


A origem do Carnaval ainda é desconhecida. As primeiras referências
a ele estão relacionadas a festas agrárias. Alguns atribuem seu
surgimento aos cultos de agradecimento aos deuses pela fertilidade
do solo e pela colheita, realizados na Grécia durante o século 7 a.C.
A festividade incluía orgias sexuais e bebidas,
e os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a
inexistência de classes sociais.

As folias do Carnaval também estão ligadas às festas pagãs romanas, marcadas pela
licenciosidade sexual, bebedeira, glutonaria, orgias coletivas e muita música.
Eram conhecidas como bacanais (em homenagem a Baco, o deus do vinho e da orgia),
lupercais (em homenagem ao deus obsceno Pã, também chamado de Luperco)
e saturnais (em homenagem ao deus Saturno, que, segundo a mitologia grega,
devorou seus próprios filhos).
Com o advento do cristianismo, a Igreja Católica Apostólica Romana começou
a tentar conter os excessos do povo nessas festas pagãs e a condenar a libertinagem.
Porém, com a resistência popular, em 590 d.C. ela própria oficializou o
Carnaval dando origem ao “carnaval cristão”, quando o Papa Gregório
I marcou definitivamente a data do Carnaval no calendário eclesiástico.
Esse momento de grandes festejos populares antecedia a Quaresma,
período determinado pela Igreja Católica para que todos os anos os
fiéis se dedicassem, durante 40 dias, a assuntos espirituais, antes
da Semana Santa. No período que ia da Quarta-feira de Cinzas até o
Domingo de Páscoa, o povo deveria entregar-se à austeridade e ao jejum,
para lembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto consagrando-se.

Como o povo enfrentaria um longo período de privações e abstinência,
alguns “carnais” permitiram que o povo cometesse então algumas extravagâncias antes.
Às vésperas da Quaresma, os cristãos fartavam-se de assados e frituras entre
o domingo e a “terça-feira gorda”. O que deveria ser apenas uma festa
religiosa acabou assimilando os antigos costumes de libertinagem e bebedeiras.
Esses dias de “vale-tudo” que antecedem a Quaresma, em que as pessoas
ficam 40 dias sem comer carne, passaram a ser chamados de adeus à carne,
que em italiano é carne vale, ou carnevale, resultando na palavra carnaval.
A Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma, simbolizava o momento
em que as pessoas se revestiam de cinzas, evocando que do pó vieram e para o pó
retornariam, e ingressavam no período em que a Igreja celebra a paixão, a morte e a
ressurreição de Jesus Cristo.
Visto que até hoje essa festa da carne traz consequências físicas,
morais e espirituais degradantes, estampadas nos noticiários da
Quarta-feira de Cinzas, aconselho aos que não participam do Carnaval
que continuem de fora; e, aos que participam ou pretendem participar,
meu conselho é 1 João 2.16: Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne,
a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
Sendo assim, não convém ao cristão, mesmo a título de curiosidades,
participar dessa festividade.
SUGESTÕES DE LEITURA:
Salmo 1.1; Tiago 1.2-4; Apocalipse 22.15.
Pastor Silas Malafaia.

Fonte: Verdade Gospel

Por Catarina Luiza.

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