domingo, 15 de junho de 2014

Faça um exercício de fé: Traga as promessas de Deus em seu coração e as considere como garantidas.


Fui moço, e agora sou velho;
mas nunca vi desamparado o justo,
nem a sua semente a mendigar o pão.
Compadece-se sempre, e empresta,
e a sua semente é abençoada.
Aparta-te do mal e faze o bem;
e terás morada para sempre.

=37:25-27=

A beleza de Cristo é irresistível, se alguém resiste, então não viu Cristo tão belo quanto Ele realmente É.


O Diamante.

Um rei possuía um valioso diamante, um dos mais raros
e perfeitos do mundo. Um dia o diamante caiu de grande altura
e um arranhão estragou sua face.
O rei chamou os melhores peritos para que tentassem corrigir a
imperfeição, mas todos concordaram que não poderiam retirar o
arranhão sem cortar fora uma boa parte da superfície, assim
reduzindo o peso e o valor do diamante.
Finalmente apareceu um artesão, não tão famoso, e garantiu,
- Tenho muito observado o maior artesão de todos e, com ele,
muito aprendi. Posso lhe garantir que saberei reparar o
diamante sem reduzir seu valor.
Sua confiança era tanta que, convencido, o rei entregou o
diamante ao homem. Depois de alguns dias, o artesão retornou com
o diamante ao rei, que ficou surpreso ao descobrir que o feio
arranhão tinha desaparecido e em seu lugar fora entalhada uma bela rosa.
O arranhão anterior tinha se tornado o talo de uma rara flor! O rei,
empolgado, falou ao artesão, - Que belo trabalho, que ótima idéia.
Diga-me, quem é este grande artesão que é seu mestre?
E o artesão respondeu, - Deus, o artesão da vida.
Deus está sempre, se permitimos, transformando nossos
arranhões em algo de belo.

Melhor a tempestade com Cristo do que águas calmas sem Ele.


Há dentro de nós uma chama sagrada
coberta pelas cinzas do consumismo,
da busca de bens materiais,
de uma vida distraída das coisas essenciais.
É preciso remover tais cinzas
e despertar a chama sagrada.
E então irradiaremos.
Seremos como um sol !

=Leonardo Boff=

É muito importante aprendermos a confiar no fato de que, embora a vida não seja justa, o Justo Juiz afirma que irá acertar todas as contas de maneira justa, eternamente no céu.


Era inverno e elas entraram às pressas pela porta dos fundos –
duas crianças em casacos surrados e pequenos para o seu tamanho.
"A senhora tem aí uns jornais velhos?"
Eu estava ocupada. Queria dizer não, mas olhei para os seus pés e vi
que usavam sandálias abertas, cheias de gelo.
"Entrem, que eu faço uma xícara de chocolate para vocês."
Suas sandálias encharcadas deixaram marcas na pedra da lareira, mas eu
consegui reclamar.
Servi o chocolate quente acompanhado de torradas com geléia e voltei para
a cozinha, onde retornei meu trabalho.
Estranhando o silêncio na sala da frente, fui até lá ver o que estava acontecendo.
A menina segurava a xícara vazia e a olhava atentamente. O menino me
perguntou numa voz sem emoção:
"Moça, a senhora é rica?"
"Rica? Eu? Misericórdia!" Olhei para meus estofados gastos.
A menina pôs a xícara sobre o pires, cuidadosamente.
"Suas xícaras combinam com os pires."
Sua voz era a de uma pessoa mais velha, com uma fome que não vinha do estômago.
Eles saíram, segurando os maços de jornal, lutando contra o vento.
Nem agradeceram, mas não era necessário. Tinham feito muito mais do que isso.
Xícaras e pires tão simples, de louça azul. Mas combinavam. Virei o assado
e coloquei as batatas no molho. Batatas com molho ferrugem, um teto sobre a cabeça,
meu marido com um emprego estável – essas coisas também combinavam.
Tirei as cadeiras de perto da lareira e limpei a sala. As pegadas cheias de
lama ainda estavam por ali e eu as deixei ficar. Quero que permaneçam no mesmo lugar,
caso eu me esqueça novamente de como sou rica.

=Marion Doolan =
Histórias para Aquecer o Coração II.